segunda-feira, 23 de novembro de 2020

37 - WALDSCHMIDT

Já há uns bons tempos que Luca Waldschmidt era um nome no radar do Benfica. No entanto, e com o interesse a ser veiculado por vários meios de comunicação, só esta temporada de 2020/21 é que a transferência teve lugar. Nesse sentido, e já com muitos emblemas de olho no avançado germânico, a operação relâmpago perpetrada por Rui Costa e Tiago Pinto lá conseguiu desviar o atleta para Lisboa. Na “Luz”, o atacante tem provado ser um excelente reforço. Como é óbvio, não foram as primeiras rondas do Campeonato Nacional que aferiram o atacante como um jogador de qualidade. Ainda na Alemanha, principalmente nas últimas 2 temporadas, já o seu valor vinha a ser asseverado pelas boas campanhas feitas no escalão principal da Bundesliga e, igualmente, pelas suas passagens nos vários escalões da selecção.
Há, no entanto, uma pergunta para a qual tem sido difícil encontrar uma explicação. Como é que um jogador do seu calibre, e já com 24 anos, ainda não tinha conseguido arranjar poiso num dos maiores emblemas germânicos? Bem, pode especular-se um pouco à volta do assunto. Porém, a resposta não é nada óbvia. Com o propósito de arranjarmos uma resposta, e se analisarmos os seus números, conseguimos logo constatar que no Eintracht Frankfurt e no Hamburger SV, Luca Waldschmidt pouco foi utilizado. Já no Freiburg, emblema seguinte aos dois primeiros da sua carreira sénior, as coisas mudaram um pouco. Ainda assim, é impossível classificar o avançado como um elemento indiscutível. Há também outro factor. É que apesar da sua participação nos vários escalões da “Mannschaft”, só nos sub-21 é que o seu nome começou a ser habitual nas convocatórias.
Sem conseguir deslindar a verdade, certo é que a sua chegada ao Benfica tem revelado um proveito enorme. O avançado, para além de fazer uma brilhante dupla com Darwin Núñez, tem marcado golos e tem dado uma enorme contribuição para o colectivo. Por outro lado, temos a visão do atleta. Nesse sentido, penso que também deve estar contente com a mudança. É que a transferência para Portugal, ao contrário do que poderia ter sido projectado, não eclipsou o atleta aos olhos do seleccionador Joachim Löw que, amiúde, tem convocado o atacante das “Águias”.

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