sexta-feira, 30 de outubro de 2020

29 - CASTRO

Posso afirmar que os 7 anos de André Castro na Turquia, nunca contrariaram aquilo que mostrou em Portugal. Quero dizer que a sua carreira, tendo em conta as projecções tantas vezes feitas, ficou bem aquém do “glamour” prometido. Aceito que esta minha opinião seja dada a todo o tipo de especulações. Por outro lado, dificilmente conseguirão vender-me o Kasimpasa ou Goztepe, como emblemas de uma monta irrefutável. Ora, tendo em conta que o jogador, também por cá, poucas vezes conseguiu impor o seu futebol em clubes de topo, então, achei legitimo começar este texto com a tal “sentença”.
Sem que veja a necessidade de adicionar uma maior justiça ao parágrafo anterior, há que acrescentar mais alguns dados a análise. Nesse sentido, não posso deixar de fazer referência ao avolumado somatório de internacionalizações que Castro conseguiu nos escalões de formação da selecção nacional. Essas presenças muito contribuíram para alimentar o seu estatuto de promessa. Depois, temos ainda a sua incapacidade para, no FC Porto, conseguir conquistar um lugar. É verdade também, que a concorrência no emblema que formou o “trinco” nunca foi fraca. Tudo junto, resultou em variadíssimos empréstimos, uns mais proveitosos que outros, mas nunca numa oportunidade que levasse Castro a um emblema com ambições elevadas.
 Para desmentir a minha ideia, o Sporting de Braga abriu-lhe as portas do regresso ao nosso país. Numa prova de que ainda há fé nas suas qualidades, os responsáveis do emblema minhoto, indiferentes aos 32 anos do anos do atleta, decidiram contratá-lo para reforçar o plantel de 2020/21. Até agora, o médio tem mostrado força e, com isso, transformou-se num elemento de destaque na estratégia de Carlos Carvalhal. Será que é desta que André Castro vai ter uma época ao mais alto nível competitivo? Tudo indica que sim!

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