domingo, 11 de outubro de 2020

16 - CLÁUDIO RAMOS

Estará para sempre ligado à existência do Tondela. Com um vínculo de quase uma década, Cláudio Ramos fez parte dos episódios mais importantes da história do conjunto beirão. Depois de ter chegado emprestado pelo Vitória de Guimarães em 2011/12, o guardião ajudou o clube na inédita subida à 2ª Liga. Após 3 anos, mais um feito colectivo e com o jogador sempre na linha-da-frente. A estreia da colectividade na 1ª divisão, transformar-se-ia também no começo da sua caminhada no patamar máximo do futebol português. Claro está que a ligação entre o emblema e o atleta trouxe, como numa simbiose, outras vantagens ao guarda-redes. Muito mais do que a exposição que a titularidade deu ao futebolista, o maior prémio que conseguiu nessa relação foi a primeira internacionalização “A” pela “equipa das quinas”.
Na evolução que mostrou ao longo de 5 anos na 1ª divisão, Cláudio Ramos há muito que prometia, e merecia, outros voos. Ter ficado tanto tempo num clube que, sem demérito para tal propósito, apenas tem como objectivo a manutenção, não fez com que o guarda-redes perdesse a motivação. Ao saber reconhecer o seu próprio valor, essa auto-avaliação deu-lhe a força necessária para continuar a impor o seu futebol. Identificado o seu valor não foi difícil encontrar-lhe pretendentes. Este ano, finalmente, chegou a altura para o guardião mostrar que está preparado para cenários mais desafiantes. O FC Porto entrou no seu currículo e como um dos primeiros reforços para a temporada de 2020/21, o atleta, conhecido pela rapidez com que faz a “mancha” ou pela agilidade entre os postes, tem capacidade para lutar pela titularidade.

Sem comentários:

Enviar um comentário