Falar de um internacional brasileiro é, na maioria percentual, fazer referência a um seguro de qualidade inequívoca. Com presença habitual nas convocatórias da selecção “canarinha” desde 2018, Everton Cebolinha é sinónimo dessa excelência. Curiosamente há um pormenor que, relacionado com a sua vinda para a Europa neste Verão, acabou por deixar-me de pé atrás. Nesse sentido, há que concordar que não é normal ver um atleta com um currículo tão rico, a andar, aos 24 anos, pela América do Sul!
Com várias chamadas ao “Escrete” e um palmarés que, pelo Brasil e Grêmio de Porto Alegre incluí, respectivamente, as vitórias na Copa América de 2019 e na Copa Libertadores de 2017, Everton, já de há muito tempo, que possui um perfil digno de outros voos. Podendo justificar-se esse atraso pela caminhada mais modesta nos patamares de formação, a verdade é que só nesta temporada de 2020/21 conseguiu materializar essa mudança. Mérito para Jorge Jesus que, logo à chegada ao Benfica, apontou o extremo como uma das prioridades para reforçar o plantel “encarnado”. Com a titularidade a sublinhar a sua qualidade, o atacante tem mostrado o porquê dos €20 milhões envolvidos na sua transferência e, na “Luz”, já é um dos pilares da equipa.
Evoluído tecnicamente, mas sem que a habilidade torve a sua visão de jogo, Everton é perfeito para dar corpo às ideias de jogo do técnico das “Águias”. A sua ousadia é perfeita para conduzir os ataques da equipa. Porém, o avançado não é o típico futebolista sul-americano que, no seu virtuosismo, mostra ser um jogador egocêntrico. Muito pelo contrário. Mesmo ao ser um bom finalizador, os seus assaltos às áreas contrárias têm-no revelado como um exímio criador de oportunidades, oferecendo vários golos aos companheiros.
Com várias chamadas ao “Escrete” e um palmarés que, pelo Brasil e Grêmio de Porto Alegre incluí, respectivamente, as vitórias na Copa América de 2019 e na Copa Libertadores de 2017, Everton, já de há muito tempo, que possui um perfil digno de outros voos. Podendo justificar-se esse atraso pela caminhada mais modesta nos patamares de formação, a verdade é que só nesta temporada de 2020/21 conseguiu materializar essa mudança. Mérito para Jorge Jesus que, logo à chegada ao Benfica, apontou o extremo como uma das prioridades para reforçar o plantel “encarnado”. Com a titularidade a sublinhar a sua qualidade, o atacante tem mostrado o porquê dos €20 milhões envolvidos na sua transferência e, na “Luz”, já é um dos pilares da equipa.
Evoluído tecnicamente, mas sem que a habilidade torve a sua visão de jogo, Everton é perfeito para dar corpo às ideias de jogo do técnico das “Águias”. A sua ousadia é perfeita para conduzir os ataques da equipa. Porém, o avançado não é o típico futebolista sul-americano que, no seu virtuosismo, mostra ser um jogador egocêntrico. Muito pelo contrário. Mesmo ao ser um bom finalizador, os seus assaltos às áreas contrárias têm-no revelado como um exímio criador de oportunidades, oferecendo vários golos aos companheiros.
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