sexta-feira, 9 de outubro de 2020

13 - ADÁN

Com Luís Maximiano em franco crescimento, a transferência de Antonio Adán para o Sporting fez-me levantar uma primeira questão. Que será da evolução do jovem guarda-redes?
Contratado, numa aposta mais que perceptível, para assumir a titularidade no conjunto “verde e branco”, a chegada do guardião espanhol teve como resultado imediato o afastamento daquele que, para além de ser uma das grandes promessas da academia leonina, acabou a temporada transacta como o dono da baliza. É certo que Adán, com o seu traquejo, deverá ser um factor positivo no desenvolvimento do colega. Porém, e como é óbvio, a vinda do jogador para Alvalade, não teve como meta principal auxiliar na formação de outros atletas.
É fácil de adivinhar que Rúben Amorim terá pedido, para a sua baliza, um elemento que, com a devida experiência, pudesse trazer um acréscimo notório de qualidade ao grupo de trabalho. A veterania de Adán, essencialmente assente num percurso com passagens por Real Madrid, Real Betis e Atlético Madrid, é sinónima dessa competência. Poderão muitos dizer, e já foi bastantes vezes frisado, que o guarda-redes só no emblema de Sevilha é que logrou de um lugar no “onze”. É verdade! No entanto, também não é mentira alguma afirmar-se que o lugar que conseguiu agarrar, durante vários anos, nos planteis de ambas as equipa madrilenas deveu-se ao seu valor. Mas para que possamos fazer melhor esta análise, há ainda que referir aqueles que foram atirando o reforço leonino para o banco de suplentes. Nesse sentido, talvez os nomes de Iker Casillas e Jan Oblak possam justificar os aludidos ocasos.

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