terça-feira, 6 de outubro de 2020

11 - JAVI GARCÍA

Com o Boavista a tentar edificar-se num paradigma renovado, a contratação de Javi García, muito mais do que transformá-lo numa das primeiras caras do novo projecto “axadrezado”, fez do seu regresso a Portugal uma das grandes surpresas para a temporada de 2020/21.
Depois da compra de parte da SAD boavisteira pelo accionista maior do Lille, o médio espanhol chegou ao Estádio do Bessa como uma das primeiras estrelas desse ambicioso empreendimento. O investimento feito no emblema portuense, que passa pelo reforço com veteranos internacionais e com jovens promessas, tem como óbvia meta fazer com que o clube regresse à glória antiga. Nesse caminho, o “trinco”, que passou por Real Madrid, Benfica, Manchester City, Zenit,ou Real Betis, é visto como um elemento de grande monta. Para além de dar “músculo” ao meio-campo, a sua importância, tal como em emblemas anteriores, revela-se também pela faixa de “capitão”.
Valorizado pelo espírito de liderança e experiência competitiva, Javi García é um verdadeiro reforço, dentro e fora de campo. Com uma carreira assente na combatividade, a simplicidade dos seus processos sempre valorizou os seus desempenhos. A robustez física é o que, à primeira vista, mais consegue destacar-se no “trinco”. Por outro lado, a compreensão que tem do jogo, faz dele um elemento importante na leitura da partida e no auxílio táctico aos seus colegas. É, por isso, uma “voz de comando”, um elemento primordial na altura de defender e, por essa razão, há que louvar o regresso do internacional espanhol ao principal escalão português.

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